Caso McMartin

Fachada da escola McMartin.

O caso McMartin refere-se a um processo judicial ocorrido na década de 1980, envolvendo sete profissionais da McMartin, uma escola de educação infantil localizada em Manhattan Beach.[1] Eles foram acusados e detidos por um total de 115 acusações de abuso sexual de menores.[2]

As primeiras denúncias surgiram em 1983, quando Judy Johnson, mãe de um dos alunos da instituição, relatou à polícia que seu filho havia sido sodomizado por parte de seu ex-marido, Ray Buckey, que também era professor na McMartin.[3] Em 22 de março de 1984, todos os sete funcionários da escola foram presos sob acusações de abuso sexual. No entanto, dois anos depois, cinco deles foram liberados devido à falta de evidências substanciais.[4] Apenas Peggy McMartin Buckey e Ray Buckey foram levados a julgamento, sendo posteriormente absolvidos em 1990.[5]

O caso teve uma duração de sete anos e implicou um custo de 15 milhões de dólares,[6] tornando-se, na época, o processo judicial mais longo e oneroso na história do sistema legal dos Estados Unidos, sem resultar em qualquer condenação.[7] A grande quantidade de supostas vítimas e especulações sobre a prática de rituais satânicos no local atraiu considerável atenção da mídia,[8] contribuindo para a criação de histeria coletiva[9] e pânico moral.[4]


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